Um estudo feito pelo Instituto Karolinska da Suécia, comprova que adicionar mais cálcio à dieta pode ajudar as pessoas a viver por mais tempo. Mais de 23 mil homens entre 45 e 79 passaram pela pesquisa. Os cientistas descobriram que aqueles que consumiam maior quantidade de cálcio na alimentação eram 25% menos propensos a morrer, comparados àqueles com a menor ingestão do nutriente.
Ainda de acordo com a pesquisa, a ingestão de cálcio acima do recomendado diariamente pode reduzir a mortalidade por todas as causas. A pesquisa destaca que o nutriente pode reduzir a mortalidade de várias formas, como, por exemplo, reduzindo a pressão sanguínea, o colesterol e os níveis de glicose no sangue.
Ingerir cálcio na infância ajuda a desenvolver melhor os ossos e dentes. Nos primeiros anos de vida, a amamentação permite a ingestão adequada desse nutriente. O cálcio é necessário para a mineralização óssea adequada e manutenção do osso em crescimento.
Um estudo feito com crianças dos 10 anos até a vida adulta demonstrou que o consumo de cálcio está diminuído durante este período, apesar do aumento do consumo energético. Além disso, verificou que há diminuição considerável no consumo total de cálcio na infância à idade adulta (RAJESHWARI et al, 2004).
No Brasil, um estudo realizado com adolescentes de escolas públicas avaliaram o consumo de cálcio e encontraram que o consumo médio diário deste mineral não foi significativamente diferente entre meninos e meninas, estando, nos dois casos, perto de 50% do recomendado. Somente 6,2% dos meninos e 2,8% das meninas apresentaram consumo adequado em cálcio (LERNER et al, 2000).
Sendo assim, é importante salientar a importância do profissional de nutrição na adequação da dieta da criança e na orientação dos pais para que a criança consuma alimentos ricos em cálcio, dentre os que se destacam estão o leite e seus derivados (iogurtes e queijos).
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